obituário

Morreu religiosa Rita Terezinha Gabbi Rizzatti

Fotos: Arquivo Pessoal

De família grande, a italiana Rita Terezinha Gabbi Rizzatti, 93 anos, tinha cinco filhos, 15 netos e seis bisnetos. Ela e o marido, Rizieri David Rizzatti (falecido em 1998), eram pais de Reinaldo (falecido em 2004), Rene, Roberto, Renilda e Ricardo. Os dois foram casados por mais de cinco décadas. Rita valorizava muito a união da família e, para os filhos trabalharem, ela tinha por hábito cuidar dos netos.

- A casa da vó estava sempre cheia de criança. Ela cuidava da gente. Eu era muito apegado a ela, assim como toda a família - conta o neto Angelo Scremin Rizzatti, 22 anos.

Rita acreditava que comidas naturais e a devoção que tinha por Nossa Senhora Medianeira eram seus segredos de longevidade.

Até falecer, ela guardou com carinho a primeira santa da Romaria Estadual de Nossa Senhora Medianeira. Conforme o neto Rizzatti, foi uma grande surpresa, já que ninguém sabia que ela tinha a imagem. Rita conseguiu acompanhar as caminhadas da Romaria até os 83 anos. Depois, passou a assistir a procissão pela Rede Vida.

- Nossa família ajuda nos almoços para servir aos romeiros. É uma maneira de seguirmos os ensinamentos da vó e, também, de agradecer pela saúde e bênçãos recebidas. É muito gratificante - conta Angelo.

Além da devoção à Nossa Senhora, Rita também foi guardiã da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e participou do Grupo Legião de Maria. E em datas comemorativas, a idosa fazia questão de reunir a família. Outra grande paixão de Rita eram os carros antigos. A família era colecionadora. Fuscas e Kombis integram a coleção de carros, que participam de exposições.

- Ela adorava andar em nossas Kombis. Era muito ligada nos carros e incentivadora da família para termos os veículos. Não importava o destino, ela adorava estar com o pé na estrada para viajar. Foi um exemplo para todos os netos e bisnetos. Em minha memória, fica guardado o respeito pela família, que ela nos passou com tanto carinho - recorda o neto Mauro Rizzatti Celeprin, 33 anos.

Chamada pelos netos de "livro de histórias", Rita narrava com detalhes fatos e acontecimentos importantes ao redor do mundo e como eles se refletiram em Santa Maria. Eventos históricos eram muito abordados por ela com todos que gostavam do assunto.

- Era um grande encantamento falar com a vó sobre a história do mundo e da cidade. Passávamos horas conversando sobre isso, e ela não se cansava de contar histórias. Em mim, ficará marcado o olhar da vó, que passava segurança, felicidade e tranquilidade - recorda Angelo.

Por quase duas semanas, ela ficou internada no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e morreu em 17 de agosto, em decorrência de falência de múltiplos órgãos. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO

Funerária Cauzzo

25/08
Dirnei Rodrigues Pinto, aos 81 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

26/08
Doraldina Tereza Almeida Garcia, aos 86 anos, foi sepultada o Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

27/08
Amaro José de Andrade Filho, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério Santo Inácio, em São Martinho da Serra
João Dirceu Volpatto, aos 85 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Elpídio Fernandes, aos 81 anos, foi sepultado no Cemitério da Ermida, em São Pedro do Sul

28/08
Alberto Cezar Barin, aos 64 anos, foi cremado no Crematório Dom José, em Santa Rosa
Zelia Terezinha Markus, aos 70 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria

30/08
Adão Nunes, aos 94 anos, foi sepultado no Cemitério de Umbu, em Cacequi

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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